Transtornos de ansiedade social em crianças e adolescentes (Fobia Social)

O transtorno de ansiedade social envolve um medo persistente de ser constrangido, ridicularizado ou humilhado em situações sociais.

Fatos

  • O transtorno de ansiedade social geralmente começa no início da adolescência, embora possa começar mais cedo durante os anos do ensino fundamental.
  • O transtorno de ansiedade social pode se desenvolver repentinamente após uma experiência estressante ou embaraçosa, ou lentamente ao longo do tempo.
  • Existem algumas evidências de que a ansiedade social ocorre nas famílias, portanto, pode haver outros membros que compartilhem dificuldades semelhantes às de seu filho.
  • Um número igual de meninas e meninos experimenta ansiedade social.
  • Alguns dos problemas associados ao transtorno de ansiedade social incluem baixo desempenho escolar, baixa confiança em situações sociais, problemas para desenvolver e manter amizades, depressão e uso de álcool ou drogas.

Sinais

O transtorno de ansiedade social costuma ser notado diante dos seguintes sinais:

Imagem livre: Pexels

Pensamentos (Nota: crianças muito pequenas podem ser incapazes de identificar pensamentos de medos específicos):

  • Vou falar uma coisa idiota
  • Eles não vão gostar de mim
  • Eu sou um bobo
  • As pessoas podem dizer que estou ansioso

Sensações físicas:

  • Dor de estômago
  • Rubor
  • Sudorese
  • Tremores
  • Tensão muscular
  • Irritabilidade
  • Sentir-se separado do corpo (desrealização)

Comportamentos:

  • Recusa escolar
  • Evitar participar de novas atividades ou ir a lugares
  • Pedir a um dos pais para estar presente ou disponível
  • Recusar convites para eventos sociais
  • Não responder perguntas na aula
  • Chorar ou fazer birra
  • Recusar-se a ir a um encontro sem um dos pais
  • Resmungar ou evitar contato visual
  • Ficar em casa nos fins de semana em vez de sair com os amigos

Mesmo que as crianças se envolvam com sucesso nas atividades e demandas acima, não é sem confusão ou briga, muitas vezes terminando com a criança em lágrimas e os pais se sentindo chateados, culpados e até com raiva.

Emoções:

  • Ansiedade/preocupação/medo
  • Embaraço
  • Vergonha
  • Desamparo
  • Tristeza
  • Raiva
Imagem livre: `Pixabay

Situações comuns ou áreas afetadas

  • Falar ou atuar em público (por exemplo, apresentar um relatório de livro na frente da classe ou um recital)
  • Participar da aula (por exemplo, fazer ou responder perguntas, ler em voz alta, escrever no quadro)
  • Comer na frente dos outros
  • Usar banheiros públicos
  • Participar ou conversar com colegas ou amigos
  • E-mail, mensagens de texto, chamadas
  • Ir a eventos sociais (por exemplo, festas de aniversário ou bailes)
  • Falar com adultos (por exemplo, professores)
  • Namoro
  • Ser assertivo ou expressar opiniões
  • Pedir comida em um restaurante

Diagnóstico

O diagnóstico do transtorno de ansiedade social toma por base os sintomas.

Para que o transtorno possa ser diagnosticado, os sintomas devem durar seis meses ou mais. Além disso, as crianças devem se sentir ansiosas em todas as situações similares – por exemplo, antes de todas as apresentações em sala de aula, não apenas para certas matérias ou professores – e elas devem se sentir ansiosas quando estão interagindo com outras crianças, não apenas com adultos.

Tratamento

A terapia comportamental é usada com mais frequência.

Referências

  • Anxiety Canada – a non-profit mental health organization, Vancouver, Ca
  • Guide to Anxiety in Children – Child Mind Institute
  • Josephine Elia.Transtornos de ansiedade social em crianças e adolescentes (Fobia Social).  Manual MSD, versão Saúde para a Família, 2021.

Anterior: Transtorno de ansiedade de separação

Próximo: Mutismo seletivo

Transtorno de ansiedade de separação

O que é transtorno de ansiedade de separação em crianças?

Imagem livre: Pexels

O transtorno de ansiedade de separação (TAS) é um tipo de problema de saúde mental. Uma criança com transtorno de ansiedade de separação se preocupa muito em ficar longe de familiares ou outras pessoas próximas.

A criança com transtorno de ansiedade de separação sente muita angústia quando é separada de casa ou das pessoas com as quais ela é apegada. As despedidas são normalmente dolorosas tanto para os pais quanto para a criança. A criança com frequência chora e implora com tal desespero, que o pai ou a mãe não consegue ir embora, o que prolonga a cena e torna a separação ainda mais difícil. Caso o pai ou a mãe também sofra de ansiedade, a criança pode ficar mais ansiosa, o que cria um círculo vicioso.

Depois que os pais vão embora, a criança fica fixada na ideia de estar novamente com eles. A criança frequentemente precisa saber onde o pai ou a mãe está e fica preocupada com medo de que algo terrível aconteça a ela ou aos seus pais. Algumas crianças têm uma preocupação persistente e excessiva de que elas perderão os pais devido a sequestro, doença ou morte.

Como o transtorno se manifesta?

O transtorno da ansiedade de separação é movido por medo e preocupação excessiva com certas situações da rotina familiar. Os sinais de alerta para a manifestação do distúrbio podem ser:

Sintomas comportamentais:

  • Ficam incomodadas viajando sozinhas
  • Podem se recusar a ir à escola, a um acampamento, a uma visita ou a dormir na casa de amigos.
  • Algumas crianças são incapazes de ficar sozinhas num quarto, agarram-se a um dos pais ou seguem-no como uma sombra pela casa.
  • Choram excessivamente

Sintomas físicos:

  • São frequentes as dificuldades na hora de dormir. As crianças com transtorno da ansiedade de separação podem insistir para que alguém fique no quarto até elas adormecerem.
  • Pesadelos recorrentes podem revelar os medos das crianças, como a destruição da família num incêndio ou outra catástrofe.
  • Dores de cabeça ou dores de estômago.
  • Vômito e náuseas

As crianças com TAS em geral parecem normais quando um dos pais está próximo. Como resultado, o problema pode parecer menos grave do que de fato é. Quanto mais tempo o transtorno durar, mas grave ele é.

Diagnóstico

O médico diagnostica o transtorno de ansiedade de separação tomando por base uma descrição do comportamento anterior da criança e, ocasionalmente, na observação de cenas de despedida. O transtorno é diagnosticado somente se os sintomas durarem pelo menos um mês e causarem angústia significativa ou prejudicarem significativamente o desempenho.

Tratamento

O transtorno da ansiedade de separação pode e deve ser tratado em qualquer estágio do desenvolvimento. É fundamental procurar auxílio de um especialista e iniciar o quanto antes o tratamento adequado, para evitar maiores prejuízos ao paciente.

Terapia comportamental

A terapia comportamental é utilizada para tratar o transtorno de ansiedade de separação. Ela envolve ensinar os pais e cuidadores a manter as cenas de despedida tão curtas quanto possível e treiná-los no sentido de reagir à lamentação de maneira sensata. Psicoterapia individual e de família também são úteis.

Capacitar as crianças a retornar à escola é um objetivo imediato. Isso exige que os médicos, os pais e os funcionários da escola trabalhem como uma equipe. Ajudar as crianças a formar um laço com um dos adultos da pré-escola ou escola pode ajudar.

As crianças têm tendência a sofrer recidiva após feriados e férias da escola. Assim, frequentemente se aconselha aos pais planejar separações regulares durante esses períodos para ajudar as crianças a permanecerem acostumadas a estar longe deles.

Referências

  • Josephine Elia. Transtorno de ansiedade de separação. Manual MSD, versão Saúde para a Família, 2021
  • Stanford Children’s Health

Anterior: O que fazer (e não fazer) quando as crianças estão ansiosas

Próximo: Transtorno de ansiedade social

Tipos de ansiedade em crianças

Às vezes, é fácil identificar a ansiedade, por exemplo, quando uma criança fica nervosa demais para ler em voz alta ou fazer uma apresentação em sala de aula. Outras vezes, a ansiedade na sala de aula pode parecer com algo completamente diferente: uma dor de estômago, comportamento perturbador ou irritado em sala de aula, TDAH ou até mesmo um distúrbio de aprendizagem.

Existem muitos tipos diferentes de ansiedade, que é uma das razões pelas quais pode ser difícil detectá-la na sala de aula. O que todos eles têm em comum, diz o neuropsicólogo e professor Ken Schuster, PsyD(1), é que a ansiedade “tende a bloquear o cérebro”, tornando a escola difícil para crianças ansiosas.

(1)Kenneth Schuster, Psy.D. – Neuropsicólogo Clínico no Child Mind Institute, Nova York, Estados Unidos

Imagem livre: Pexels

Que tipos de transtornos de ansiedade as crianças podem experimentar?

  1. Transtorno de ansiedade de separação: As crianças ficam extremamente chateadas quando precisam ficar longe dos pais ou cuidadores. Essa ansiedade vai além do que outras crianças de sua idade normalmente sentem.

Os sintomas de ansiedade de separação incluem:

  • Preocupar-se com pais ou cuidadores adoecendo ou morrendo;
  • Recusar-se a sair de casa ou ir à escola;
  • Medo de dormir ou ficar sozinho;
  • Pesadelos sobre a separação;
  • Sintomas físicos (como dores de cabeça ou de estômago) antes de uma próxima separação.

2. Transtorno de ansiedade social: Crianças com transtorno de ansiedade social se sentem extremamente constrangidas com outras pessoas. Eles têm tanto medo de ficar envergonhados que evitam situações sociais e até mesmo falar em sala de aula.

3. Mutismo seletivo: Crianças com mutismo seletivo têm dificuldade em falar em algumas situações, como na escola. Essas crianças não são apenas tímidas. Sua ansiedade é tão grande que eles se sentem congelados e não conseguem falar.

4. Transtorno de ansiedade generalizada: Crianças com transtorno de ansiedade generalizada se preocupam com muitas coisas cotidianas. Sua preocupação não é causada por nada específico e é ruim o suficiente para atrapalhar a vida cotidiana.

5. Transtorno do pânico: As crianças com transtorno do pânico têm ataques de pânico frequentes e inesperados. Os ataques de pânico causam sentimentos físicos que podem fazer as crianças pensarem que estão morrendo ou tendo um ataque cardíaco.

6. Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): As crianças com TOC têm pensamentos e preocupações que as deixam muito ansiosas. Eles desenvolvem regras para si mesmos que sentem que devem seguir para controlar a ansiedade.

7. Fobia específica: Crianças com fobias específicas têm muito medo de uma ou mais coisas específicas. Esse medo é de algo que normalmente não é considerado perigoso, como insetos ou animais. As fobias atrapalham a vida das crianças quando elas se esforçam para evitar as coisas das quais têm medo.

Referências:

  • Guide to Anxiety in Children – Child Mind Institute
  • Mental health for children, teenagers and young adults – National Health Service, UK
  • Anxiety Canada – a non-profit mental health organization, Vancouver, Ca

Anterior: Como a ansiedade pode impactar a vida de crianças, adolescentes (e adultos) 

Próximo: O que fazer (e não fazer) quando as crianças estão ansiosas

Como a ansiedade pode impactar a vida de crianças, adolescentes (e adultos)

Imagem livre: Pexels

A ansiedade pode impactar a vida de crianças, adolescentes (e adultos), das seguintes maneiras:

1- Emocional e fisicamente

A ansiedade é uma emoção que é sentida no corpo. É uma resposta física. Muitas vezes, quando as crianças se sentem ansiosas, elas não reconhecem ou descrevem seus sintomas corporais como ansiedade ou nervosismo. Em vez disso, eles podem dizer que se sentem doentes ou têm uma dor de barriga.

Os adolescentes podem se queixar de dores de cabeça, dores no peito,  músculos do ombro doloridos, sensação de tontura, sensação de muito calor ou frio, sudorese, dormência ou formigamento.

2- Comportamento: Busca de segurança

Um dos comportamentos mais comuns em crianças ansiosas é não fazer coisas ou se recusar a ir a lugares, comportamento conhecido como “evitação”. Em uma situação de ameaça real (por exemplo, ser encurralado por um cachorro grande e rosnando), afastar-se da ameaça ou evitar é muito útil, pois a resposta de luta-fuga-congelamento nos mantém a salvo do perigo. Mas, em outras situações em que não há perigo real, a evitação impede que as crianças aprendam a lidar com uma situação desafiadora ou se envolvam em atividades apropriadas à idade.

3- Mentalmente: Pensamentos ansiosos

Crianças e adolescentes ansiosos se preocupam. Essas preocupações podem ser sobre uma situação atual ou sobre algum evento futuro. As crianças pequenas podem não ser capazes de identificar pensamentos ansiosos, mesmo quando estão muito ansiosas. Isso também acontece às vezes com crianças mais velhas e adolescentes. No entanto, quando eles são capazes de nos dizer com o que estão se preocupando, os pensamentos podem variar do razoável (por exemplo, vou falhar no meu teste) ao remoto (por exemplo, vou ficar doente e morrer se comer em um restaurante).

Imagem livre: Pexels

4- Dependência dos pais

Crianças e adolescentes ansiosos dependem muito mais dos pais do que seus colegas da mesma idade. Buscam segurança ou pedem aos pais que façam coisas que parecem desnecessárias. Geralmente fazem as mesmas perguntas repetidamente ou exigem conforto em situações não ameaçadoras. Além disso, essas crianças e adolescentes costumam pedir aos pais que façam coisas por elas, ou que estejam disponíveis para ajudar caso algo dê errado, mesmo quando o resultado temido pareça improvável.

5- Preocupação Excessiva

Crianças e adolescentes ansiosos se preocupam em excesso e ao extremo. Eles se preocupam com mais coisas, com mais frequência e de maneira mais extrema do que seus pares. Adolescentes socialmente ansiosos não estão apenas preocupados em dizer a coisa errada uma ou duas vezes, mas têm medo de dizer a coisa errada repetidamente, serem julgados severamente por seus colegas e se envergonharem irreparavelmente pelo resto de suas vidas.

6- Administração da vida diária

A vida diária de jovens ansiosos é severamente impactada pela ansiedade. Eles lutam para se levantar e se arrumar de manhã, e muitas vezes chegam atrasados ​​à escola ou esquecem as coisas em casa. Parecem desorganizados, desfocados ou não conseguem atingir todo o seu potencial acadêmico (e se conseguem atingir seu potencial é devido a esforços extremos). Eles perdem importantes atividades sociais e recreativas devido ao medo, muitas vezes perdendo oportunidades de aprender habilidades importantes como fazer amigos, namorar, se afirmar e muito mais. Eles experimentam mais conflitos com suas famílias do que é típico para adolescentes, ou dependem mais dos pais para que suas necessidades sejam atendidas, fazendo com que fiquem despreparados para a adolescência ou o mundo adulto.

Referências:

  • Guide to Anxiety in Children – Child Mind Institute
  • Mental health for children, teenagers and young adults – National Health Service, UK
  • Anxiety Canada – a non-profit mental health organization

Anterior: Ansiedade – Visão Geral

Próximo: Tipos de ansiedade em crianças

Ansiedade – Visão Geral

Ansiedade é o termo usado para descrever um sentimento de extrema preocupação ou desconforto. Sentir-se ansioso é natural depois que algo perturbador acontece. Mas quando uma criança sente ansiedade que dura muito tempo e a impede de fazer coisas como ir à escola ou ver amigos, então se torna um transtorno de ansiedade.

Visão Geral

“Devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que se torna prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal)”. (Dr. Pérsio Ribeiro Gomes de Deus (1))

(1)Dr. Pérsio Ribeiro Gomes – Psiquiatra, Hospital Israelita Albert Einstein

A ansiedade é uma das preocupações de saúde mental mais comum para crianças e adultos, afetando mais de 20% das crianças e adolescentes ao longo da vida. Jovens ansiosos costumam ser quietos e bem comportados e, portanto, frequentemente passam despercebidos por seus pais, professores e treinadores. Alternativamente, outros podem ser perturbadores e agitados, sendo rotulados como tendo transtorno de déficit de atenção ou sendo uma criança “ruim”. Ambos os cenários fazem com que os jovens não recebam a ajuda de que precisam desesperadamente. Infelizmente, a ansiedade não tratada pode levar à depressão, perda de oportunidades na carreira e nos relacionamentos, aumento do uso de substâncias e diminuição da qualidade de vida (Anxiety Canada (2))

(2) A Anxiety Canada, localizada em Vancouver, BC, é uma organização de saúde mental sem fins lucrativos, que projeta, desenvolve e promove recursos para ansiedade baseados em evidências, e ferramentas que são usadas por milhões de pessoas.

O que deixa as crianças ansiosas?

As crianças podem se sentir ansiosas por motivos diferentes, dependendo da sua idade.

Dos 6 meses aos 3 anos, é muito comum que crianças pequenas tenham ansiedade de separação. Elas podem se tornar muito apegadas e chorar quando separados de seus pais ou cuidadores. Esta é uma fase normal no desenvolvimento de uma criança e deve parar por volta dos 2 a 3 anos.

Também é comum que crianças em idade pré-escolar desenvolvam medos ou fobias específicas. Os medos comuns na primeira infância incluem animais, insetos, tempestades, alturas, água, sangue e escuridão. Esses medos geralmente desaparecem gradualmente por conta própria.

Também pode haver outros momentos na vida de uma criança em que ela se sinta ansiosa. Por exemplo, muitas crianças ficam ansiosas com a mudança para uma nova escola, ou antes de provas e exames. Algumas crianças se sentem tímidas em situações sociais e podem precisar de apoio para isso.

Quando a ansiedade é um problema para as crianças?

A ansiedade se torna um problema para as crianças quando começa a atrapalhar sua vida cotidiana. Por exemplo, é normal que as crianças fiquem ansiosas antes de uma prova, mas algumas podem ficar tão ansiosas que não consigam ir à escola naquela dia.

Ansiedade severa como essa pode prejudicar o bem-estar mental e emocional das crianças, afetando sua autoestima e confiança. Elas podem se tornar retraídas, fazendo grandes esforços para evitar coisas ou situações que os deixam ansiosos.

Quais são os sintomas de ansiedade em crianças?

Quando as crianças pequenas se sentem ansiosas, nem sempre conseguem entender ou expressar o que estão sentindo. Você pode notar que elas:

  • tornam-se irritáveis, chorosas ou pegajosas
  • têm dificuldade para dormir
  • acordam durante a noite
  • enurese noturna (xixi na cama)
  • têm sonhos ruins

Em crianças mais velhas, você pode notar que elas:

  • têm falta de confiança para tentar coisas novas ou parecem incapazes de enfrentar desafios simples e cotidianos
  • têm dificuldade para se concentrar
  • têm problemas para dormir ou comer
  • têm explosões de raiva
  • têm muitos pensamentos negativos ou pensam continuamente que coisas ruins vão acontecer
  • começam a evitar atividades cotidianas, como ver amigos, sair em público ou ir à escola

Referências:

  1. Anxiety Canada – a non-profit mental health organization, Vancouver, Ca
  2. Guide to Anxiety in Children – Child Mind Institute
  3. Mental health for children, teenagers and young adults – National Health Service, UK
  4. Pérsio Ribeiro Gomes de Deus, Dr.. Ansiedade.  Notícias De Saúde, Hospital Israelita Albert Einstein. https://www.einstein.br/doencas-sintomas/ansiedade

Próximo: Como a ansiedade pode impactar a vida de crianças, adolescentes (e adultos)