Transtorno de ansiedade de separação

O que é transtorno de ansiedade de separação em crianças?

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O transtorno de ansiedade de separação (TAS) é um tipo de problema de saúde mental. Uma criança com transtorno de ansiedade de separação se preocupa muito em ficar longe de familiares ou outras pessoas próximas.

A criança com transtorno de ansiedade de separação sente muita angústia quando é separada de casa ou das pessoas com as quais ela é apegada. As despedidas são normalmente dolorosas tanto para os pais quanto para a criança. A criança com frequência chora e implora com tal desespero, que o pai ou a mãe não consegue ir embora, o que prolonga a cena e torna a separação ainda mais difícil. Caso o pai ou a mãe também sofra de ansiedade, a criança pode ficar mais ansiosa, o que cria um círculo vicioso.

Depois que os pais vão embora, a criança fica fixada na ideia de estar novamente com eles. A criança frequentemente precisa saber onde o pai ou a mãe está e fica preocupada com medo de que algo terrível aconteça a ela ou aos seus pais. Algumas crianças têm uma preocupação persistente e excessiva de que elas perderão os pais devido a sequestro, doença ou morte.

Como o transtorno se manifesta?

O transtorno da ansiedade de separação é movido por medo e preocupação excessiva com certas situações da rotina familiar. Os sinais de alerta para a manifestação do distúrbio podem ser:

Sintomas comportamentais:

  • Ficam incomodadas viajando sozinhas
  • Podem se recusar a ir à escola, a um acampamento, a uma visita ou a dormir na casa de amigos.
  • Algumas crianças são incapazes de ficar sozinhas num quarto, agarram-se a um dos pais ou seguem-no como uma sombra pela casa.
  • Choram excessivamente

Sintomas físicos:

  • São frequentes as dificuldades na hora de dormir. As crianças com transtorno da ansiedade de separação podem insistir para que alguém fique no quarto até elas adormecerem.
  • Pesadelos recorrentes podem revelar os medos das crianças, como a destruição da família num incêndio ou outra catástrofe.
  • Dores de cabeça ou dores de estômago.
  • Vômito e náuseas

As crianças com TAS em geral parecem normais quando um dos pais está próximo. Como resultado, o problema pode parecer menos grave do que de fato é. Quanto mais tempo o transtorno durar, mas grave ele é.

Diagnóstico

O médico diagnostica o transtorno de ansiedade de separação tomando por base uma descrição do comportamento anterior da criança e, ocasionalmente, na observação de cenas de despedida. O transtorno é diagnosticado somente se os sintomas durarem pelo menos um mês e causarem angústia significativa ou prejudicarem significativamente o desempenho.

Tratamento

O transtorno da ansiedade de separação pode e deve ser tratado em qualquer estágio do desenvolvimento. É fundamental procurar auxílio de um especialista e iniciar o quanto antes o tratamento adequado, para evitar maiores prejuízos ao paciente.

Terapia comportamental

A terapia comportamental é utilizada para tratar o transtorno de ansiedade de separação. Ela envolve ensinar os pais e cuidadores a manter as cenas de despedida tão curtas quanto possível e treiná-los no sentido de reagir à lamentação de maneira sensata. Psicoterapia individual e de família também são úteis.

Capacitar as crianças a retornar à escola é um objetivo imediato. Isso exige que os médicos, os pais e os funcionários da escola trabalhem como uma equipe. Ajudar as crianças a formar um laço com um dos adultos da pré-escola ou escola pode ajudar.

As crianças têm tendência a sofrer recidiva após feriados e férias da escola. Assim, frequentemente se aconselha aos pais planejar separações regulares durante esses períodos para ajudar as crianças a permanecerem acostumadas a estar longe deles.

Referências

  • Josephine Elia. Transtorno de ansiedade de separação. Manual MSD, versão Saúde para a Família, 2021
  • Stanford Children’s Health

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O que fazer (e não fazer) quando as crianças estão ansiosas

Como respeitar os sentimentos sem fortalecer os medos

Mesmo os pais mais bem-intencionados, não querendo que uma criança sofra, podem realmente piorar a ansiedade da criança. Isso acontece quando os pais tentam proteger as crianças de seus medos.

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O Psicólogo da infância e adolescência, especializado no tratamento de transtornos de ansiedade e humor, no Child Mind Institute (New York), Clark Goldstein, PhD, apresenta 10 (dez) dicas para ajudar as crianças a escapar do ciclo de ansiedade. São elas:

1. O objetivo não é eliminar a ansiedade, mas ajudar a criança a controlá-la

Nenhum de nós quer ver uma criança infeliz, mas a melhor maneira de ajudar as crianças a superar a ansiedade não é tentar remover os estressores que a desencadeiam, mas sim, ajudá-las a aprender a tolerar sua ansiedade e agir da melhor maneira possível, mesmo quando estão ansiosas. E como consequência disso, a ansiedade diminuirá com o tempo.

2. Não evite as coisas só porque elas deixam a criança ansiosa

Ajudar as crianças a evitar as coisas de que têm medo fará com que se sintam melhor em curto prazo, mas reforça a ansiedade em longo prazo. Digamos que uma criança em uma situação desconfortável fique chateada e comece a chorar – não para ser manipuladora, mas apenas porque é assim que ela se sente. Se seus pais a tiram de lá ou removem a coisa de que tem medo, a criança aprende esse mecanismo de enfrentamento. E esse ciclo tem o potencial de se repetir.

3. Expresse expectativas positivas — mas realistas

Você não pode prometer a uma criança que seus medos são irreais – que ela não vai falhar em um teste, ou que outra criança não vai rir dela durante a apresentação de um trabalho. Mas você pode expressar confiança de que ela vai ficar bem, que será capaz de lidar com isso. E você pode deixá-la saber que, à medida que enfrenta esses medos, o nível de ansiedade diminuirá com o tempo. Isso dá a ela a confiança de que suas expectativas são realistas e que você não vai pedir para que ela faça algo que ela não possa lidar.

4. Respeite seus sentimentos, mas não os fortaleça

É importante entender que a validação nem sempre significa concordância. Então, se a criança está com medo de ir ao médico porque precisa tomar uma injeção, você não quer menosprezar esse medo, mas também não quer amplificá-lo. Você quer ouvir e ser empático, ajudar a criança entender o que a preocupa e incentivá-la a sentir que pode enfrentar seus medos. A mensagem que você deseja enviar é: “Eu sei que você está com medo, e tudo bem, estou aqui e vou ajudá-la a superar isso”.

5. Não faça perguntas indutoras

Incentive seu filho a falar sobre seus sentimentos, mas tente não fazer perguntas instigantes – “Você está ansioso com a prova? Você está preocupado com a feira de ciências?” Para evitar alimentar o ciclo de ansiedade, apenas faça perguntas abertas: “Como você está se sentindo sobre a feira de ciências?”

6. Não reforce os medos da criança

O que você não quer fazer, é reforçar o medo da criança com seu tom de voz ou linguagem corporal. Digamos que sua criança tenha tido uma experiência negativa com um cachorro. Da próxima vez que estiverem perto de um cachorro, você poderá ficar ansioso sobre como a criança responderá e, sem querer, através de sua linguagem corporal, enviar a mensagem de que ela deveria, de fato, estar preocupada.

7. Incentive a criança a tolerar sua ansiedade

Deixe seu filho saber que você aprecia o trabalho necessário para tolerar a ansiedade para fazer o que ele quer ou precisa fazer. É realmente encorajá-lo a se envolver na vida e deixar a ansiedade tomar sua curva natural. Chamamos isso de “curva de hábito”. Isso significa que ela cairá com o tempo, à medida que seu filho continuar a ter contato com o estressor. Pode não cair a zero, pode não cair tão rápido quanto você gostaria, mas é assim que superamos nossos medos.

8. Tente manter o período de antecipação curto

Quando temos medo de algo, o momento mais difícil é o período da espera. Portanto, outra regra prática para os pais é tentar eliminar ou reduzir o período de antecipação. Se uma criança está nervosa por ir a uma consulta médica, não queira iniciar uma discussão sobre isso duas horas antes de ir; isso provavelmente deixará seu filho mais excitado. Portanto, tente reduzir esse período ao mínimo.

9. Planeje bem com a criança

Às vezes ajuda falar sobre o que aconteceria se o medo de uma criança se tornasse realidade – como eles lidariam com isso? Uma criança que está ansiosa por se separar de seus pais pode se preocupar com o que aconteceria se um dos pais não viesse buscá-los. Então falamos sobre isso. Se sua mãe não vier no final do treino de futebol, o que você faria? “Bem, eu diria ao treinador que minha mãe não está aqui.” E o que você acha que o treinador faria? “Bem, ele ligaria para minha mãe. Ou ele esperaria comigo”. Uma criança que tem medo de que um estranho venha buscá-la pode ter uma palavra de código combinada com seus pais, que qualquer pessoa que fosse busca-la saberia. Para algumas crianças, ter um plano pode reduzir a incerteza de maneira saudável e eficaz.

10. Tente modelar formas saudáveis de lidar com a ansiedade

Existem várias maneiras de ajudar as crianças a lidar com a ansiedade, deixando-as ver como você lida com a sua ansiedade. Não estou dizendo para fingir que você não tem estresse e ansiedade, mas deixe as crianças ouvirem ou verem você lidando com isso com calma.

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Tipos de ansiedade em crianças

Às vezes, é fácil identificar a ansiedade, por exemplo, quando uma criança fica nervosa demais para ler em voz alta ou fazer uma apresentação em sala de aula. Outras vezes, a ansiedade na sala de aula pode parecer com algo completamente diferente: uma dor de estômago, comportamento perturbador ou irritado em sala de aula, TDAH ou até mesmo um distúrbio de aprendizagem.

Existem muitos tipos diferentes de ansiedade, que é uma das razões pelas quais pode ser difícil detectá-la na sala de aula. O que todos eles têm em comum, diz o neuropsicólogo e professor Ken Schuster, PsyD(1), é que a ansiedade “tende a bloquear o cérebro”, tornando a escola difícil para crianças ansiosas.

(1)Kenneth Schuster, Psy.D. – Neuropsicólogo Clínico no Child Mind Institute, Nova York, Estados Unidos

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Que tipos de transtornos de ansiedade as crianças podem experimentar?

  1. Transtorno de ansiedade de separação: As crianças ficam extremamente chateadas quando precisam ficar longe dos pais ou cuidadores. Essa ansiedade vai além do que outras crianças de sua idade normalmente sentem.

Os sintomas de ansiedade de separação incluem:

  • Preocupar-se com pais ou cuidadores adoecendo ou morrendo;
  • Recusar-se a sair de casa ou ir à escola;
  • Medo de dormir ou ficar sozinho;
  • Pesadelos sobre a separação;
  • Sintomas físicos (como dores de cabeça ou de estômago) antes de uma próxima separação.

2. Transtorno de ansiedade social: Crianças com transtorno de ansiedade social se sentem extremamente constrangidas com outras pessoas. Eles têm tanto medo de ficar envergonhados que evitam situações sociais e até mesmo falar em sala de aula.

3. Mutismo seletivo: Crianças com mutismo seletivo têm dificuldade em falar em algumas situações, como na escola. Essas crianças não são apenas tímidas. Sua ansiedade é tão grande que eles se sentem congelados e não conseguem falar.

4. Transtorno de ansiedade generalizada: Crianças com transtorno de ansiedade generalizada se preocupam com muitas coisas cotidianas. Sua preocupação não é causada por nada específico e é ruim o suficiente para atrapalhar a vida cotidiana.

5. Transtorno do pânico: As crianças com transtorno do pânico têm ataques de pânico frequentes e inesperados. Os ataques de pânico causam sentimentos físicos que podem fazer as crianças pensarem que estão morrendo ou tendo um ataque cardíaco.

6. Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): As crianças com TOC têm pensamentos e preocupações que as deixam muito ansiosas. Eles desenvolvem regras para si mesmos que sentem que devem seguir para controlar a ansiedade.

7. Fobia específica: Crianças com fobias específicas têm muito medo de uma ou mais coisas específicas. Esse medo é de algo que normalmente não é considerado perigoso, como insetos ou animais. As fobias atrapalham a vida das crianças quando elas se esforçam para evitar as coisas das quais têm medo.

Referências:

  • Guide to Anxiety in Children – Child Mind Institute
  • Mental health for children, teenagers and young adults – National Health Service, UK
  • Anxiety Canada – a non-profit mental health organization, Vancouver, Ca

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Como a ansiedade pode impactar a vida de crianças, adolescentes (e adultos)

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A ansiedade pode impactar a vida de crianças, adolescentes (e adultos), das seguintes maneiras:

1- Emocional e fisicamente

A ansiedade é uma emoção que é sentida no corpo. É uma resposta física. Muitas vezes, quando as crianças se sentem ansiosas, elas não reconhecem ou descrevem seus sintomas corporais como ansiedade ou nervosismo. Em vez disso, eles podem dizer que se sentem doentes ou têm uma dor de barriga.

Os adolescentes podem se queixar de dores de cabeça, dores no peito,  músculos do ombro doloridos, sensação de tontura, sensação de muito calor ou frio, sudorese, dormência ou formigamento.

2- Comportamento: Busca de segurança

Um dos comportamentos mais comuns em crianças ansiosas é não fazer coisas ou se recusar a ir a lugares, comportamento conhecido como “evitação”. Em uma situação de ameaça real (por exemplo, ser encurralado por um cachorro grande e rosnando), afastar-se da ameaça ou evitar é muito útil, pois a resposta de luta-fuga-congelamento nos mantém a salvo do perigo. Mas, em outras situações em que não há perigo real, a evitação impede que as crianças aprendam a lidar com uma situação desafiadora ou se envolvam em atividades apropriadas à idade.

3- Mentalmente: Pensamentos ansiosos

Crianças e adolescentes ansiosos se preocupam. Essas preocupações podem ser sobre uma situação atual ou sobre algum evento futuro. As crianças pequenas podem não ser capazes de identificar pensamentos ansiosos, mesmo quando estão muito ansiosas. Isso também acontece às vezes com crianças mais velhas e adolescentes. No entanto, quando eles são capazes de nos dizer com o que estão se preocupando, os pensamentos podem variar do razoável (por exemplo, vou falhar no meu teste) ao remoto (por exemplo, vou ficar doente e morrer se comer em um restaurante).

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4- Dependência dos pais

Crianças e adolescentes ansiosos dependem muito mais dos pais do que seus colegas da mesma idade. Buscam segurança ou pedem aos pais que façam coisas que parecem desnecessárias. Geralmente fazem as mesmas perguntas repetidamente ou exigem conforto em situações não ameaçadoras. Além disso, essas crianças e adolescentes costumam pedir aos pais que façam coisas por elas, ou que estejam disponíveis para ajudar caso algo dê errado, mesmo quando o resultado temido pareça improvável.

5- Preocupação Excessiva

Crianças e adolescentes ansiosos se preocupam em excesso e ao extremo. Eles se preocupam com mais coisas, com mais frequência e de maneira mais extrema do que seus pares. Adolescentes socialmente ansiosos não estão apenas preocupados em dizer a coisa errada uma ou duas vezes, mas têm medo de dizer a coisa errada repetidamente, serem julgados severamente por seus colegas e se envergonharem irreparavelmente pelo resto de suas vidas.

6- Administração da vida diária

A vida diária de jovens ansiosos é severamente impactada pela ansiedade. Eles lutam para se levantar e se arrumar de manhã, e muitas vezes chegam atrasados ​​à escola ou esquecem as coisas em casa. Parecem desorganizados, desfocados ou não conseguem atingir todo o seu potencial acadêmico (e se conseguem atingir seu potencial é devido a esforços extremos). Eles perdem importantes atividades sociais e recreativas devido ao medo, muitas vezes perdendo oportunidades de aprender habilidades importantes como fazer amigos, namorar, se afirmar e muito mais. Eles experimentam mais conflitos com suas famílias do que é típico para adolescentes, ou dependem mais dos pais para que suas necessidades sejam atendidas, fazendo com que fiquem despreparados para a adolescência ou o mundo adulto.

Referências:

  • Guide to Anxiety in Children – Child Mind Institute
  • Mental health for children, teenagers and young adults – National Health Service, UK
  • Anxiety Canada – a non-profit mental health organization

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Ansiedade – Visão Geral

Ansiedade é o termo usado para descrever um sentimento de extrema preocupação ou desconforto. Sentir-se ansioso é natural depois que algo perturbador acontece. Mas quando uma criança sente ansiedade que dura muito tempo e a impede de fazer coisas como ir à escola ou ver amigos, então se torna um transtorno de ansiedade.

Visão Geral

“Devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que se torna prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal)”. (Dr. Pérsio Ribeiro Gomes de Deus (1))

(1)Dr. Pérsio Ribeiro Gomes – Psiquiatra, Hospital Israelita Albert Einstein

A ansiedade é uma das preocupações de saúde mental mais comum para crianças e adultos, afetando mais de 20% das crianças e adolescentes ao longo da vida. Jovens ansiosos costumam ser quietos e bem comportados e, portanto, frequentemente passam despercebidos por seus pais, professores e treinadores. Alternativamente, outros podem ser perturbadores e agitados, sendo rotulados como tendo transtorno de déficit de atenção ou sendo uma criança “ruim”. Ambos os cenários fazem com que os jovens não recebam a ajuda de que precisam desesperadamente. Infelizmente, a ansiedade não tratada pode levar à depressão, perda de oportunidades na carreira e nos relacionamentos, aumento do uso de substâncias e diminuição da qualidade de vida (Anxiety Canada (2))

(2) A Anxiety Canada, localizada em Vancouver, BC, é uma organização de saúde mental sem fins lucrativos, que projeta, desenvolve e promove recursos para ansiedade baseados em evidências, e ferramentas que são usadas por milhões de pessoas.

O que deixa as crianças ansiosas?

As crianças podem se sentir ansiosas por motivos diferentes, dependendo da sua idade.

Dos 6 meses aos 3 anos, é muito comum que crianças pequenas tenham ansiedade de separação. Elas podem se tornar muito apegadas e chorar quando separados de seus pais ou cuidadores. Esta é uma fase normal no desenvolvimento de uma criança e deve parar por volta dos 2 a 3 anos.

Também é comum que crianças em idade pré-escolar desenvolvam medos ou fobias específicas. Os medos comuns na primeira infância incluem animais, insetos, tempestades, alturas, água, sangue e escuridão. Esses medos geralmente desaparecem gradualmente por conta própria.

Também pode haver outros momentos na vida de uma criança em que ela se sinta ansiosa. Por exemplo, muitas crianças ficam ansiosas com a mudança para uma nova escola, ou antes de provas e exames. Algumas crianças se sentem tímidas em situações sociais e podem precisar de apoio para isso.

Quando a ansiedade é um problema para as crianças?

A ansiedade se torna um problema para as crianças quando começa a atrapalhar sua vida cotidiana. Por exemplo, é normal que as crianças fiquem ansiosas antes de uma prova, mas algumas podem ficar tão ansiosas que não consigam ir à escola naquela dia.

Ansiedade severa como essa pode prejudicar o bem-estar mental e emocional das crianças, afetando sua autoestima e confiança. Elas podem se tornar retraídas, fazendo grandes esforços para evitar coisas ou situações que os deixam ansiosos.

Quais são os sintomas de ansiedade em crianças?

Quando as crianças pequenas se sentem ansiosas, nem sempre conseguem entender ou expressar o que estão sentindo. Você pode notar que elas:

  • tornam-se irritáveis, chorosas ou pegajosas
  • têm dificuldade para dormir
  • acordam durante a noite
  • enurese noturna (xixi na cama)
  • têm sonhos ruins

Em crianças mais velhas, você pode notar que elas:

  • têm falta de confiança para tentar coisas novas ou parecem incapazes de enfrentar desafios simples e cotidianos
  • têm dificuldade para se concentrar
  • têm problemas para dormir ou comer
  • têm explosões de raiva
  • têm muitos pensamentos negativos ou pensam continuamente que coisas ruins vão acontecer
  • começam a evitar atividades cotidianas, como ver amigos, sair em público ou ir à escola

Referências:

  1. Anxiety Canada – a non-profit mental health organization, Vancouver, Ca
  2. Guide to Anxiety in Children – Child Mind Institute
  3. Mental health for children, teenagers and young adults – National Health Service, UK
  4. Pérsio Ribeiro Gomes de Deus, Dr.. Ansiedade.  Notícias De Saúde, Hospital Israelita Albert Einstein. https://www.einstein.br/doencas-sintomas/ansiedade

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Marcos típicos de desenvolvimento das habilidades motoras para idades de 1 a 2 anos

A habilidade motora é a capacidade de sincronizar os movimentos usando cérebro, músculos e articulações.
Esta lista serve como um parâmetro para observação do desenvolvimento motor, mas não para ser usada para diagnosticar. O pediatra deve ser procurado, se houver alguma dúvida quanto ao desenvolvimento do bebê.

  • Rabisca papel.
  • Segura giz de cera com a mão toda.
  • Pega pequenos objetos e os coloca dentro de um recipiente.
  • Empilha blocos.
  • Vira a página de um livro.
  • Segura colher e tenta comer.
  • Fica de pé sem ajuda.
  • Aprende a andar e a correr.
  • Sobe escadas segurando o corrimão.
  • Inclina-se para pegar objetos e volta para a posição de pé.
  • Arremessa e chuta a bola, mas sem exatidão.

Fonte: Growing hands on kids – Developmental Tips, Tools, and Strategies for Growing Hands-On Kids

Fotos: Pexels

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Marcos típicos de desenvolvimento das habilidades motoras para idades de 0 a 1 ano

A habilidade motora é a capacidade de sincronizar os movimentos usando cérebro, músculos e articulações.
Esta lista serve como um parâmetro para observação do desenvolvimento motor, mas não para ser usada para diagnosticar. O pediatra deve ser procurado, se houver alguma dúvida quanto ao desenvolvimento do bebê.

0 a 3 meses

  • As mãos estão em posição fechada.
  • Os movimentos dos braços são aleatórios e não controlados.
  • Começa a observar o movimento de suas mãos, e levá-las à boca.
  • Começa a seguir, com os olhos, os movimentos de uma pessoa.
  • Começa a segurar objetos.

3 a 6 meses

  • Alcança os brinquedos usando os dois braços.
  • Começa a transferir objetos de uma mão para outra.
  • Junta as mãos.
  • Começa a notar objetos a poucos metros deles.
  • Vira de barriga para baixo e mantém a cabeça firme quando sentada.

6 a 9 meses

  • Procura por um objeto enquanto segura outro.
  • Leva objetos à boca. Pega comida e come.
  • Segura sua mamadeira.
  • Levanta os braços para ser carregada.
  • Toca os pés.
  • Começa a sentar sem apoio.
  • Eleva o tronco apoiada nas mãos.

9 a 12 meses

  • Segura um livro, e vira algumas páginas de cada vez.
  • Começa a colocar pequenos objetos em uma caixa.
  • A preensão em pinça se desenvolve.
  • Passa brinquedo de uma mão para a outra.
  • Pode segurar dois pequenos objetos em uma mão.
  • Começa a mostrar preferência por uma das mãos (início do desenvolvimento destro vs. canhoto).
  • Senta-se sozinha e sem apoio.
  • Engatinha.
  • Fica de pé com apoio.

Fonte: Growing hands on kids – Developmental Tips, Tools, and Strategies for Growing Hands-On Kids

Fotos: Pexels

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Marcos do desenvolvimento

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Marcos de desenvolvimento são um conjunto de habilidades funcionais ou tarefas específicas da idade que a maioria das crianças pode realizar em uma determinada faixa etária. Os marcos ajudam a verificar como a criança está se desenvolvendo.

Embora cada marco tenha um nível de idade, a idade real em que uma criança com desenvolvimento normal atinge esse marco pode variar um pouco. Cada criança é única!

O desenvolvimento infantil refere-se a como uma criança se torna capaz de fazer coisas mais complexas à medida que cresce. Desenvolvimento é diferente de crescimento. O crescimento refere-se apenas à criança ficando maior em tamanho. Quando falamos sobre desenvolvimento normal, estamos falando sobre o desenvolvimento de habilidades como:

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  • Habilidades motoras grossas: usar grandes grupos de músculos para sentar, ficar em pé, andar, correr, etc., mantendo o equilíbrio e mudando as posições
  • Habilidades motoras finas: usar as mãos para comer, desenhar, vestir, brincar, escrever e fazer muitas outras coisas
  • Habilidades de linguagem: falar, usar a linguagem corporal e gestos, comunicar e compreender o que os outros dizem
  • Habilidades cognitivas: habilidades de pensamento, incluindo aprendizagem, compreensão, resolução de problemas, raciocínio e lembrança
  • Habilidades sociais: interagir com outras pessoas, relacionar-se com familiares, amigos e professores, cooperar e responder aos sentimentos dos outros.

E se meu filho não estiver atingindo marcos de desenvolvimento?

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Se o médico do seu filho encontrar algo que possa ser preocupante, ele poderá encaminhá-lo a um especialista e / ou trabalhar com sua família para identificar serviços, como um programa de intervenção precoce, que possam ajudar seu filho.

Se seu filho apresentar algum atraso, mesmo que leve, você deve iniciar a intervenção o mais cedo possível para que ele possa ter o melhor progresso possível.

Fonte: Your Child:  Parenting Guides & Resources University of Michigan C.S. Mott Children’s Hospital

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Habilidades motoras

habilidade motora é a capacidade de sincronizar  os movimentos usando cérebro, músculos e articulações.

De acordo com a precisão do movimento, as habilidades são classificadas como habilidades motoras grossas e habilidades motoras finas.

Habilidades motoras grossas

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Usar grandes grupos de músculos para sentar, ficar em pé, andar, correr, etc., mantendo o equilíbrio e mudando as posições.

Habilidades motoras finas

Capacidade de usarmos as mãos e dedos para alcançar, agarrar e manipular objetos. Essas habilidades incluem a precisão, força, coordenação dos olhos e mãos, coordenação motora bilateral do cérebro e o uso de ferramentas.

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As habilidades motoras finas são usadas em muitas atividades da vida diária, como vestir-se, tomar banho, comer e em habilidades acadêmicas, como escrever à mão. Mesmo muitas habilidades motoras grossas envolvem o uso das mãos. ⠀⠀

Se uma criança for incapaz de realizar essas tarefas diárias, isso pode afetar sua autoconfiança, capacidade de desenvolver habilidades de autocuidado e independência e também seu desempenho acadêmico.

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Como criar uma sala de aula sensorialmente inteligente: Tato

O Distúrbio de Processamento Sensorial afeta o modo como o cérebro interpreta as informações que entram; também afeta como ele responde a essa informação com reações emocionais, motoras e outras.

Algumas crianças, durante as aulas de pintura, passam a tinta em seus braços e rostos, enquanto outras fogem da atividade para não sujarem as mãos.

Algumas esfregam as mãos em brinquedo de pelúcia. Outras têm dificuldades em calçar sapatos, ou ficam inconsoláveis se percebem uma mancha em suas roupas.

Como tornar a sala de aula amigável para as crianças?

Tenha uma variedade de itens texturizados em um local calmo.

Algumas boas opções:

  • um brinquedo de pelúcia felpudo
  • algumas bolas de algodão
  • garrafas de acalmar
  • um espelho de plástico liso
  • um pouco de velcro áspero
  • uma bola de borracha texturizada
  • vários retalhos de tecido

Caixas sensoriais

Você não precisa de uma mesa inteira. Os alunos podem usar bandejas ou cubas de tamanho médio com tampas, cheias de uma variedade de itens.

Sugestão de itens para caixas sensoriais

  • areia
  • arroz seco
  • massa crua
  • feijão
  • amido de milho
  • farinha
  • terra
  • cascalho de aquário
  • pedras de rio
  • contas

Forneça pincéis para que a criança com hipersensibilidade tátil aprecie pintar, colar ou outras atividades complicadas.

Ofereça também: Luvas de borracha, e lenços umedecidos ou toalhas de papel para uma limpeza rápida (e repetitiva).

Fonte: Ms. Jamie White – Play to Learn Preschool in Leesburg, VA

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